quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A marca da forca - Papo cabeça num filme de faroeste!


Perambulando por blobs parceiros, percebi a carência de posts a respeito de um gênero cinematográfico que até pouco tempo atrás (uns 25 anos) era bastante popular: o faroeste. Resolvi então escrever sobre um filme deste estilo, aproveitando a deixa dada por Hollywood que lançará quatro novos títulos a partir do final deste ano.

Sendo assim, escolhi escrever um texto sobre algum filme estrelado por Clint Eastwood, pois além de ser um grande ator, seus filmes (com raríssimas excessões) não utiliza a velha trama de western: o índio é o vilão que impede o progresso americano, sendo justificada assim a sua dizimação.

Vamos deixar de enrolação e falemos do filme!

"A marca da forca" foi o primeiro filme de western americano atuado por Eastwood, mas este já possuia o status de "estrela do faroeste" por sua atuação em "três homens em conflito", clássico dirigido pelo italiano Sérgio Leone. De fato, nosso mocinho não frustrou as espectativas dos produtores americanos; sua atuação foi bastante convincente, o que proporcionou varias outras produções na terra de Tio Sam.

O filme conta a história de Jed Cooper (Eastwood) um criador de gado que é confundido com um ladrão e assassino pelo grupo do corrupto capitão Wilson (Ed Begley). Cooper é espancado, crivado de balas e enforcado, mas por incrivel que pareça ele conseguiu sobreviver! Alindo-se a um juiz da cidade onde aconteciam todos os julgamentos da região, Cooper se torna Ranger e sai a procura daqueles que cometeram esta injustiça.

Deste western, que possui um fómula tão simples, podemos retirar algumas discussões a respeito do papel da justiça da época (como também do atual momento); além de um longo debate acerca da pena de morte, já que o herói em questão era totalmente contra a aplicação da pena capital até mesmo naqueles que um dia foram os seus carrascos, genrando fortes diálogos entre Cooper e o implacável juíz que nunca abria mão de ver os seus reús balançando numa corda.

Sinceramente nem eu, como grande fã deste gênero, esperava encontrar neste filme uma discussão tão polêmica, profunda e atual como esta. Além de expor o modo em que as mortes dos condenados eram banalizadas; mulheres e crianças iam para a praça pública assistir as execussões como se fossem simples peças teatrais.

Por fim, convido os nosso amigos blogueiros a ampliar as suas percepções sobre os Westerns, e quebrarem também um pouco do preconceito que este estilo tanto sofre.

5 comentários:

Anônimo disse...

"Pense num filme comentado", não entendi o coment no blog...
falow!

Mob Cranb disse...

Caro Gustavo,acho que a falta de post nos blogs amigos é pq,além de termos poucos filmes deste gênero (que está sendo revisitado com maior amplitude agora)se deve tbém por ser este um gênero tipicamente americano,sendo talvez essa a falta de interesse por tais tipos de película.Mas fica a sua gestão!

Gustavo Madruga disse...

Sinceramente Mob sou contra este tipo de preconceito cinematográfico.
Tem muita coisa americana que é boa (assim como existe muita merda!)
Tem filme que num vale nada e só porque é considerado "cult" a galera paga o maior pau!

heheheheheh

Gustavo Madruga

Cine Ôba! disse...

Lembrando que os melhores Westerns são italianos. Os chamados "Western Spagetti"


Gustavo Madruga

Wiliam Domingos disse...

Eu ainda não vi o filme....na verdade de todos western como Eastwood, não vi nenhum! rsrsrs
Certa vez irei fazer uma maratona do genêro...e acabar com essa falha minha!
O filme parece ser polêmico como vc disse e eficaz...
me interessei mto!
Abraço