Eu sou um ciborgue, mas tudo bem!

Por: Mob Cranb

Não são muitas comédias românticas que começam com uma tentativa de suicídio e termina com o casal tentando detonar dispositivos nucleares, mas são poucas as comédias que foram dirigidas por Park Chan Wook, diretor da excelente trilogia da Vingança (Mr. Vingança, Old Boy e Lady Vingança), felizmente “I’m a cyborg but that’s ok”(2006) é uma delas.

O longa conta a história de dois pacientes de um hospital psiquiátrico que se apaixonam.Cha Young-goon (Su-jeong Lim) é uma interna que acredita ser um ciborgue, e por isso se recusa a comer com medo de danificar o seu “corpo robótico”, e Park Il-Sun (Rain) está em tratamento por achar que está encolhendo rumo à insignificância, e também por pensar que pode roubar habilidades de outras pessoas.

No dia-a-dia do hospital ela conversa com máquinas e chupa pilhas na esperança de recarregar suas energias; ele segue experimentando as habilidades de outras pessoas; e os dois, aos poucos, vão criando um laço de amizade que acaba os envolvendo em um amor ingênuo e sincero.

Um filme tem uma boa fotografia e um roteiro bem peculiar, mostra que não precisamos nos preocupar com o que os outros pensam de nós, quer ser “diferente” nada mais é do que ser você mesmo, não precisa fugir pra se adequar aos padrões ditos “normais” pela sociedade.