
Anos 80. Guerra Fria. Controle. Vigilância. São palavras que por si só caracterizam esse período conturbado da história mundial. “A vida dos Outros”, uma produção alemã do diretor (Florian Henckel von Donnersmarck),nos concedeu uma versão particular de como esses tempos foram cruéis para a Humanidade. Ganhador do Oscar de 2007 de melhor filme estrangeiro, também concorreu com "Dias de Glória" (Argélia), "O Labirinto do Fauno" (México), "After the Wedding" (Dinamarca) e "Water" (Canadá). O filme se situa no ano de 1984, onde o governo de Berlim Oriental organiza um sistema de controle dos cidadãos.A Central ficava de olho em tudo sobre a vida de todos. Tinha conhecimentos de que, em média um homem comprava 2,3 pares de sapatos por ano; lia 3,2 livros e 6,743 estudantes se formavam com nota A. Porém existia uma estatística não publicada. Os suicídios foram deixados de serem registrados desde 1977 e escondiam, na maioria das vezes, mortes causadas pelo descontentamento ao regime ferrenho no país: o socialismo. Pessoas preferiam escolher a morte, em vez de viver distante de suas paixões.È o que aconteceu com Jerska (Volkmar Kleinert), um grande diretor que encontrou este “melhor” caminho. A partir daí outro diretor de teatro chamado Gerog Dreyman (Sebastian Koch) reuni em sua casa seus amigos e resolve fazer uma peça sobre o suicídio misterioso de seu companheiro Jerska, contrariando as normas da Segurança Nacional, que censurava toda e qualquer deslize à imagem do regime. Eles não poderiam se conformar com a situação.
A casa de Dreyman agora é vigiada por arapongas. Gerd Wiesler (Ulrich Mühe) é o espião, conhecido pela audácia com que fazia seu trabalho. Porém, dessa vez foi diferente. A cada dia que se passava, Gerd admitia que a Segurança Nacional estava cometendo um grande erro. As provas que poderiam acusar o diretor Dreyman são retiradas pelo espião. Wiesler ou HGW XX/7 se torna um mediador do caso. Dele dependia a inocência do diretor.
Em poucos momentos a trilha sonora se torna cativante e, acompanha a dramaticidade do filme, a montagem se torna linear, as vezes cansativa, mas o final vale a pena conferir. Ainda bem que este período já se passou, porque se dependesse desta minha crítica, lá por essas horas já estaria preso.
A casa de Dreyman agora é vigiada por arapongas. Gerd Wiesler (Ulrich Mühe) é o espião, conhecido pela audácia com que fazia seu trabalho. Porém, dessa vez foi diferente. A cada dia que se passava, Gerd admitia que a Segurança Nacional estava cometendo um grande erro. As provas que poderiam acusar o diretor Dreyman são retiradas pelo espião. Wiesler ou HGW XX/7 se torna um mediador do caso. Dele dependia a inocência do diretor.
Em poucos momentos a trilha sonora se torna cativante e, acompanha a dramaticidade do filme, a montagem se torna linear, as vezes cansativa, mas o final vale a pena conferir. Ainda bem que este período já se passou, porque se dependesse desta minha crítica, lá por essas horas já estaria preso.
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