
Quem nunca comentou sobre cinema perto dos pais? Estes nos dizem: esses filmes de hoje em dia são uma tremenda porcaria, não valem de nada. Cinema bom é o do meu tempo, onde tudo era feito com muita qualidade, sem essas baboseiras de efeitos especiais e truques de CG.
Assim podemos dizer como é fantástico e maravilhoso o cinema dos anos 70, com toda sua emoção e certa simplicidade. Tempos do auge do cinema norte americano que conseguia passar para o espectador um estereotipo da humanidade e não de sua nação, coisas que acontecem hoje em dia.
Vemos este tipo de realidade em Um estranho no ninho(One Flew Over the Cuckoo's Nest) de 1975, filme que retrata a vida de Randle Mcmurphy, um prisioneiro que por trabalhar muito na prisão, acaba por se fingir de louco afim de ir para a suposta “vida boa” de um sanatório; lá ele sofre muito e acaba vendo a dura e triste realidade de um manicômio. Uma das grandes obras primas da década de 70, dirigida por milos forman(Amadeus,1984) e atuada brilhantemente por Jack Nicholson(Melhor é impossível,1997) e Louise Fletcher. Uma fantástica pelicula que peca apenas em termos técnicos como trilha sonora, fotografia e em sua entediante narrativa que não exprime nenhum momento eletrizante na trama. No entanto, é compensado pelo fantástico roteiro e por elementos fortíssimos como altas doses de humor cruel, chocantes cenas da realidade da psiquê humana, assim como uma grande critica a sociedade naquele tempo, tratando-se de um drama torturante, não no mal sentido.
Fica uma sensação em nosso ser depois de ver este filme. Um belo e triste sentimento. Fatal. Arrebatador. Alegre e chocante. Você sente tudo isso. E também fica um sentimento de perpetuidade de o estranho no ninho, que sempre representará em sua película uma mensagem de salvação ao ser humano, este que tenta ao Maximo sua liberdade, mas que com a pervesidade e crueldade do mundo nunca consegue e talvez nunca conseguirá obtê-la.
2 comentários:
Um estranho no Ninho. Assistir a filmes como esses me dá uma saudade de um tempo em que não vivi. Tempos que Hollywood produzira filmes não apenas para marcar a memória, mas o coração. Concordo ao dizer que ao assisti-lo fica "uma sensação" ou "várias sensações, fantásticas sensações".
P.S: Gustavo, brigadão por visitar o Cine E Cia.
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