terça-feira, 25 de novembro de 2008

Por: João Batista Alves ,Olavo Silva ,Igor Nóbrega e Roberlucio Cézar

O filme O NEVOEIRO (The Mist) do diretor Frank Darabont; aparenta ser um filme de terror não diferente de tantas outras produções baseadas na quilométrica obra do mestre do terror Stephen King.

O nevoeiro tem seu enredo numa cidadezinha perdida onde os moradores são quase todos conhecidos e compartilha com diferentes formas de pensamentos e modos de vida. Uma terrível tempestade acontece e todos saem de suas casas para adquirir suprimentos em único supermercado da cidade.

Nos conflitos sócias demonstrados no filme podemos perceber a difícil convivência em harmonia do ser humano, quando depende uns dos outros, um grande nevoeiro encobre a cidade e ai começa os conflitos do filme.

É nesse meio que David Drayton (Thomas Jane), um artista que cria cartazes para filmes de Hollywood, tem que sobreviver e ainda tomar conta do seu filho Billy (Natan Gamble). As coisas já não vão lá muito bem, mas ficam um pouco piores quando a Sra. Carmody, muito bem interpretada por Marcia Gay Harden, uma fanática religiosa sedenta de poder, começa a influenciar as pessoas através do medo.

O roteiro deste filme mostra o verdadeiro terror humano e faz com que o telespectador pare um pouco para refletir aonde esta, e de onde veio, já que o filme mostra o confronto da ciência e da religião quando as pessoas procuram as respostas para esse drama.

Os conflitos existentes entre os poderes humanos ficam claro quando um juiz se apresenta com sua tese de dono da verdade, uma religiosa apavora a todos com sua fé e outro grupo tenta enfrentar a realidade da vida, os monstros que aparecem no filme são grandiosos, mas tornam-se muitos pequenos quanto as monstruosidade que os humanos são levados a se tornar quando divergem em suas opiniões.

Enfim o modo como o diretor Frank Darabont tenta mostrar em seu filme a intranqüilidade que as pessoas vivem na terra em busca das respostas, fica demonstrado com o final do filme surpreendente quando o ator Thomas Jane (David Drayton) perde a esperança. Assistam ao filme, pensem e veja que ele nos leva a refletir, se já esta na hora de descobrirmos quando vamos sair desse invólucro nevoeiro do mundo moderno para descobrirmos o real sentido a qual iremos.

5 comentários:

Rafael Carvalho disse...

Darabont adaptando King só deu resultados excelentes. O Nevoeiro é primoroso como filme que inspira medo, não só aquele que vem do desconhecido, mas principalmente do terror produzido pelo próprio ser humano, como vocês bem colocaram. O final do filme (uma coisa absurda e que me deixou apavoradíssimo) me faz pensar no quanto devemos manter a esperança sempre de pé. Marcia Gay Harden brilha no filme e mete muito medo.

Wallace Andrioli Guedes disse...

Gosto muito do Frank Darabont e ele estava fazendo falta no cinema atual. O Nevoeiro é uma pequena obra-prima.
O Crônicas Cinéfilas está de endereço novo, agora é http://novascronicas.blogspot.com
Se puder, dê uma olhada lá, e mude o endereço aqui no link ...
Abração !

Diego Rodrigues disse...

O Nevoeiro é um filmaço. Um dos poucos filmes que entrou em cartaz este ano nos cinemas brasileiros que me fez refletir. Um dos melhores, com certeza.

Vinícius Lemos disse...

De longe um dos finais mais perturbadores que já vi!!

Vinícius Lemos
http://blogcinefilia.zip.net/

Matheus Pannebecker disse...

Gosto bastante desse filme! Acho que, além do ótimo roteiro, o que se destaca é a impressionante atuação da Marcia Gay Harden, minha coadjuvante favorita de 2008.