quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

2 em 1...

Por.: André Ourix

"Sweeney Todd: The demon barber of fleet street" (2007)




- OUVIDOS BEM TAPADOS... OLHOS BEM ABERTOS...

É isso mesmo que quero dizer. Parece mentira, mas a expectativa criada em torno de mais uma obra de Tim Burton na sexta parceria de Jhonny Depp pelo fato de ser musical não agradou, ora, supõem-se que de um musical se ouça pela música, mesmo que presa ao diálogo entonado. E realmente não foi o que aconteceu... Adaptada da Broadway, esta obra ficou presa pela necessidade de seguir fielmente ao original, com sequências cantadas, diálogos cansativos e, embora bem rimados, sem uma construção interessante: o texto é de fato bem pobre, repetitivo, declamativo e portanto cansativo. Você leitor agora se pergunta: Nossa, o filme é péssimo? Não necessariamente.
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Conta como ponto forte para a película o ótimo trabalho visual, seja na fotografia, maquiagem, ou no excelente trabalho de arte feito, com a valorização, respectivamente, da cor acizentada onde sobressae-se o tom "RUBI " , esta que é a marca de Burton e com isso sendo sobressalente a melancolia das maquigens de Todd e Sra Lovett, que desfilam numa londres muito bem caracterizada , onde sempre o céu negro nublado da o tom Black e as casas sempre tem sotãos escuros de propicia matança... Por isso digo: mantenha os OLHOS BEM ABERTOS!!! Destaco tambem um belo ponto para mais um trabalho em parceria desta dupla, que em "Edward mãos de tesoura" fizeram um trabalho no qual Sweeney Todd muito se assemelha, mas que não obtem o mesmo êxito. Depp demonstra que um ator precisa ser flexivel para tão bem atuar, e que o papel nele muito bem se encaixou. No mais, é um filme que não querendo ser chato, deixa você bastante frustado no final, mesmo sendo um filme de bela vingança e com um ótimo anti-héroi que corre o risco de ser lembrado.

NOTA.: 7,5



"EU SOU A LENDA" (2007)

Por.: Flávio André





"Eu sou a lenda" é uma das adaptações para o cinema do livro de Richard Matheson. É considerado um clássico do horror. Prossigamos em definir a palavra "HORROR" :

do Lat. horrore s. m., estremecimento ou agitação causada por coisa horrorosa; aquilo que causa susto, pavor, repulsa; aversão; coisa repelente; crime bárbaro; pop., grande quantidade de coisas.
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Estremecimento ou agitação só em pensar que o filme foi bastante falado, mas quando me sentei na cadeira do cinema tive a má impressão de estar perdendo meu tempo e dinheiro;
Pavor em alguns momentos de suspense não muito eletrizantes, sem trilha sonora que às vezes senti a carência dela;
Coisa repelente ou aversão senti ao me recordar de "Resident Evil" vulgo Ecâ! Que decepção um filme que me faz ter essas memórias.
Tentei ficar ciente que as coisas iriam melhorar no desenrolar, porém o final tornou-se um crime bárbaro. Dizem que o filme fez outra versão para o final. Alguém pode me contar a do livro para eu ver se me empolgo?
Foi realmente uma grande quantidade de coisas...algumas boas como efeitos especiais e Will Smith, vulgo, o homem salvador que é a única lenda, realmente, do filme... outras...muito ruins!
Fica bem claro que o filme (por ter sido muito comentado e esperava-se mais) foi um horror, literalmente, em vários aspectos.
NOTA.: 6,0

6 comentários:

Débora Hégedus disse...

Finalmente alguem concorda comigo com relação ao I´m legend... nao gostei tb e vi varios blogs o povo piraaaaaando por esse filme e tipo, sai quase dormindo de lá...

Sobre o filme do Tim, bom avisar! TO curiosa, ainda nao assisti!

bom fds

Rodrigo Fernandes disse...

Não me desanimou em assistir o filme do tim burton.. quando estreiar por aqui (se estreiar) estarei lá...rs...
Quanto ao do Will Smith.. me satisfazeu pois não esperava absolutamente nada do filme evi um bom filme de açao, com muitos erros... um deles o pesonagem fraco e babaca da talentosa Alice braga... mas um film bom, daqueles tipo blockbuster que vc vai se diverte e ponto final...
e realmente o final foi decepcionante, junto com a decepção que tive em ver um papel tão fraco para a brasileira...
abraços

FumFishing disse...

Flávio André, meu nome é Paulo Victor sou primo de seu colega de blog André Ouriques (ourix), quero descrever um pouco do final do livro de Matherson. Cara, foi um dos finais mais bem delineados que já li. Em primeiro lugar, na obra original não se tratava de um vírus, mais sim de uma bactéria, mais precisamente de um bacilo anaeróbio que não suportava a luz do sol e que entrava numa espécie de simbiose com o hospedeiro. O “vampiro” tinha que sugar sangue humano para nutrir o bacilo, e este dava energia ao portador mesmo após a sua morte. Mais deixando de lado as explicações, no final do livro Neville descobre, tarde demais, que existe uma sociedade de “contaminados” que tomavam uma espécie de pílula sintetizada com sangue humano (para nutrir o bacilo) e uma droga (para evitar que a bactéria se reproduzisse desordenadamente), estes viviam normalmente e odiavam os humanos e acabaram por tentar executá-lo, más Neville conseguiu sua própria morte . Excelente final. Abraço

Cine Ôba! disse...

Paulo Victor!!
esse final foi muito melhor! kkkkkkkk Não li o livro, mas quando puder e tiver em minhas mãos poderei lê-lo... é sempre bom vermos o livro para ter um idéia panorâmica do que poderá ser o filme! Espero que o filme não me desanime a esmerar-me no livro!hehehe
Obrigado pela sua colaboração com o comentário!

Flávio André
cineoba.blogspot.com

Pedro Henrique Gomes disse...

Não vi Sweneey Todd ainda, quero muito ver. E quanto a Eu Sou a Lenda, achei bem decepcionante.

Abraço!!!

Vinícius Lemos disse...

Poxa eu gostei de Eu Sou a Lenda! Achei uma diversão bem agradável, fora que tem Will Smith numa de suas melhores atuações!

Vinícius Lemos
http://blogcinefilia.zip.net