Por.: Gustavo Madruga
Os fãs do gênero western (incluindo este humilde crítico) não tiveram do que reclamar desta virada de 2007 para 2008, fomos agraciados por duas jóias: Os indomáveis e O assassinarto de Jesse James pelo covarde Robert Ford. Sendo assim, falarei brevemente sobre cada película.
Os indomáveis é um ótimo exemplo da renovação do gênero ao mostrar um vilão bonito e carismático (Russel Crowe), que precisa ser escoltado até um trem que partirá de Yuma, por um rancheiro endividado (Christian Bale), com deficiência física e que nunca tinha atirado em ninguém, a não ser em coelhos selvagens. O que nosso herói não esperava, era a implacável perseguição que iria sofrer pelos capangas de Ben Wade (o bandido em questão), o que acabou tranformando a viagem numa emocionante odisséia.
Os fãs do gênero western (incluindo este humilde crítico) não tiveram do que reclamar desta virada de 2007 para 2008, fomos agraciados por duas jóias: Os indomáveis e O assassinarto de Jesse James pelo covarde Robert Ford. Sendo assim, falarei brevemente sobre cada película.
Os indomáveis é um ótimo exemplo da renovação do gênero ao mostrar um vilão bonito e carismático (Russel Crowe), que precisa ser escoltado até um trem que partirá de Yuma, por um rancheiro endividado (Christian Bale), com deficiência física e que nunca tinha atirado em ninguém, a não ser em coelhos selvagens. O que nosso herói não esperava, era a implacável perseguição que iria sofrer pelos capangas de Ben Wade (o bandido em questão), o que acabou tranformando a viagem numa emocionante odisséia.
Podemos notar a completa extição do glamour que rodeia o mocinho (algo praticamente inalgurado com o filme Os imperdoáveis de 1992), além de apresentar diálogos marcantes, que durante todo o filme expressa os conflitos referentes à antogonia existente entre os personagems centrais. Além destes diálogos, este bom roteiro nos oferece um final interessante. A fotografia manteve-se regular, tendo os seus pontos fortes nos momentos ensolarados.
DESTAQUES: As belíssimas atuações de Christian Bale e Russel Crowe (que podia render ao menos uma indicação ao Oscar); e os ótimo eveitos sonoros.
DESTAQUES: As belíssimas atuações de Christian Bale e Russel Crowe (que podia render ao menos uma indicação ao Oscar); e os ótimo eveitos sonoros.
NOTA 8,5
O assassinato de Jesse James... frustra os sedentos por tiroteios, mas anima aqueles que gostam de diálogos recheados de tensão psicológica. O filme retrata os últimos mêses de vida do bandido mais famoso do oeste americano Jesse James (muito bem interpretado por Brad Pitt) e as suas relações - extremamente delicadas - com os componentes de sua quadrilha até ser assassinado por um deles.
A película possui uma linda fotografia - principalmente nos momentos nublados - o que acabou rendendo uma indicação ao Oscar. As atuações foram bastante seguras, podemos nos deleitar num Brad Pitt maduro e determinado em seu papel como sempre foi. A grande surpresa (pelo menos para mim) foi o coadjuvante Casey Affleck (também indicado ao Oscar) que soube interpretar com delicadeza o jovem de 20 anos que transita da inocência da pouca idade, ao fardo de se tornar o assassino de uma das figuras mais conhecidas dos Estados Unidos.
DESTAQUES: Ótima fotografia; Casey Affleck em sua ótima atuação; os excelentes planos de câmera oferecidos pelo diretor Andrew Dominik nas cenas de tiro.
NOTA 8,0
9 comentários:
Eu gostei muito dos dois filmes... do 3:10 mais do que do Jesse... no sentindo 'entusistico do gosta'..rsrs
São filmes diferentes q tem pano de fundo o 'bang-bang'... 3:10 tem um quê mais cultural da época do papo de 'homem não chora' muito legal... no Jesse o que adorei foi o visual lindo (paisagens e homens hehe) ... mas é meio moroso e tive sono! De qq forma, otimooosss filmes.
PS.: E olha q não sou fã do gênero.
ABRAÇO.
3:10 To Yuma ... é filme de MACHO ... pense como é um filme da porra ...
ehehehe
já Jesse James ... irei ver depois ... dá preguiça de baixar ...
abraços
Parece que, enfim, com diretores inspirados e tramas não exatamente originais porém muito bem conduzidas, o western retomará uma posição de destaque na cinematografia atual e sairá da zona crepuscular na qual se encontra há décadas.
Seja pelos atores ou pela qualidade da fotografia, gostaria muito de ver ambos. Pena que acho que só vou conseguir fazê-lo em DVD!
Cumps.
Já estava desistindo do gênero, quando vi Os Indomáveis, voltei atrás. E depois veio essa agradável surpresa com Jesse James.
Abraço!!!
que raiva, não consigo assistir a esses filmes... não chegam por aqui, rs... tem tbm "Onde os Fracos não têm vez" que aparenta tbm ser do genero... tbm citado no Texas e o favorito ao Oscar...
abraços
Rodrigo: Só não coloquei "Onde os fracos não tem vez" no post, porque só tive a oportunidade de assisti-lo hoje!
Ele é um ótimo filme, e pode ser considerado um "faroeste moderno".
Gustavo Madruga
valeu Gustavo, já tá lá nos meus favoritos tbm... abraços...
Oi, se tratando de bangue-bangue, tenho predileção especial pelos filmes de Ford, Leone, Hawks e algumas obras isoladas de Zinnemann, Mann e King, entre outros. Um abraço. Ah, sim: cinema e quadrinhos são duas das minhas maiores paixões.
Acho que Russel merecia uma indicação esse anop pelo fato de ter duas atuações fortes - O Gangster e este faroeste. Mas o primeiro resolveu ser vendido para indicar Denzel e o segundo foi pouco divulgado em termos de premiações.
falow!
Postar um comentário